6 maneiras de proteger app de banco no celular

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Os apps de banco trazem uma facilidade tremenda para o dia a dia de qualquer um, mas eles também são alvos cada vez mais comuns dos bandidos que querem ganhar dinheiro fácil. No final de abril, houve um caso de roubo utilizando aplicativo de banco que chamou bastante a atenção nas redes sociais. A situação ocorreu com o empresário Bruno de Paula que, quando estava em um táxi, teve o seu smartphone roubado desbloqueado. Os criminosos puderam acessar os apps de bancos e delivery e fizeram empréstimos e compras, causando um prejuízo de mais de R$140 mil ao empresário. 

Com a facilidade e rapidez com que os bandidos conseguiram fazer tudo isso, muitas pessoas passaram a se perguntar se os apps de instituições financeiras são mesmo seguros. Neste texto, vamos te dar 6 dicas para você manter a sua segurança e evitar o pior caso tenha o celular roubado.

 

1. Baixe apps confiáveis

Além de se proteger dos crimes “presenciais”, também é preciso prestar atenção para não cair vítima dos cibercriminosos. Por isso, recomendamos analisar muito bem todos os aplicativos que baixar, como o dos bancos, e os sites onde for entrar. Isso vale também para os momentos de diversão, e com um site confiável é possível conhecer serviços e plataformas seguros antes de acessar, com direito a avaliações de especialistas, usuários, e análises detalhadas de cada site. Ao clicar em links confiáveis, você garante que não será vítima de phishing ou que nenhum malware de espionagem ou acesso remoto será instalado secretamente em seu smartphone.

2. Use senha de bloqueio

A biometria (identificação digital ou facial) é uma alternativa bastante prática para desbloquear o aparelho, mas ela não pode ser o método principal, já que criminosos podem tentar burlar o sistema de alguma forma. Por isso, cadastre uma senha numérica de bloqueio para que, caso você seja furtado e o smartphone esteja bloqueado, os bandidos tenham mais dificuldade para acessar o seu app de banco e contas em redes sociais ou delivery.

3. Cadastre um e-mail somente para recuperação de conta

Ao criar uma conta na instituição financeira, adicione um e-mail exclusivo para recuperá-la. Esse e-mail secundário não pode estar logado em seu aparelho, e sim em um outro celular ou em um computador, por exemplo. Isso garante que os bandidos não possam recuperar a sua senha com o próprio aparelho furtado, adicionando mais uma camada de proteção.

4. Não deixe dados de cartão salvos

Se você usa muitos aplicativos de delivery e e-commerce, evite salvar os dados do seu cartão. Isso porque muitos deles não pedem o seu código de segurança para efetuar a compra, o que pode ajudar os criminosos a gastarem todo o seu limite antes de você perceber. Por isso, a dica é usar cartões virtuais e apagar assim que finalizar a compra ou manter o limite baixo para reduzir o prejuízo em caso de furto.

5. Descubra o seu número IMEI

 

Foi assaltada e quer bloquear o celular remotamente? Com o IMEI em mãos, o processo é simples e pode te poupar muita dor de cabeça. Ele é o número de identificação do seu smartphone, e pode ser apresentado para bloqueá-lo remotamente com a ajuda da operadora. Com o IMEI, você também pode fazer um boletim de ocorrência e aumentar as chances de recuperar o aparelho.

Para descobrir o IMEI do seu celular, abra a parte de ligações e digite *#06#. Uma tela com o código se abrirá, e você pode anotá-lo e guardar em um lugar seguro.

6. Esconda aplicativos importantes

Caso você queira se prevenir ainda mais, é possível esconder os aplicativos de algumas maneiras diferentes para dificultar a vida do bandido. No Android, você pode recorrer a apps como o Hidder App, já no iPhone é possível movê-los para a biblioteca, tornando o acesso mais difícil.

Brasil é líder em crimes cibernéticos.

8 maneiras de proteger seu Wi-Fi de hackers

Imagem de geralt em Pixabay

É comum ver no noticiário notícias relacionadas com o vazamento de dados. No caso do Brasil, a preocupação deve ser ainda maior, pois o país é líder nesse tipo de crime, de acordo com esta pesquisa realizada da Kaspersky. Os segmentos da saúde e da educação costumam ser os mais atacados. Porém, não significa que haja algum setor totalmente imune aos perigos cibernéticos.

O que muitos desconhecem é que até a configuração do Wi-Fi pode apresentar riscos para o sistema. Por isso, é importante tomar cuidados para aumentar a proteção contra a ação dos hackers. Confira abaixo as principais medidas para garantir a segurança na internet!

1 – Definir uma senha de acesso

Muita gente não coloca senha no Wi-Fi por medo de um dia se esquecer e ficar sem conexão. Porém, o perigo de não ter um código é ainda maior.

Além de causar lentidão – se pessoas não convidadas entrarem na rede -, essa ação é propícia para que usuários maliciosos roubem dados. Então, vale a pena configurar uma senha forte (não seja fácil de ser descoberta), e anotá-la em um local seguro.

2 – Ativar o firewall do roteador

O firewall funciona como bloqueador de ataques e malwares. Grande parte dos roteadores possuem esse recurso, mas deve ser configurado pelo usuário.

3 – Mudar o SSIP da rede

Outra maneira de garantir mais segurança é mudando o nome do SSIP (Service Set Identifier), ou seja, o nome do seu Wi-Fi. Todo roteador tem um SSIP de fábrica que costuma ser a marca do aparelho, como Intelbras. Caso alguém invada o sistema, será mais fácil identificar o modelo do dispositivo e buscar informações de como corrompê-lo.

4 – Ativar a criptografia WPA2

Os roteadores possuem protocolos de segurança capazes de codificar as informações, ou seja, criptografá-las. A tecnologia mais recente e, por isso, eficaz é a WPA2. Assim como o firewall, a criptografia deve ser ativada, porque não vem de fábrica.

5 – Configurar uma conexão VPN

Uma VPN (Rede Privada Virtual) ajuda a ocultar o endereço IP do aparelho e, consequentemente, tornar a navegação on-line anônima e mais segura. Geralmente, esse recurso é popular nos aparelhos celulares, pois são os que mais usam Wi-Fi públicos – e menos protegidos. Aqui é possível ver como fazer o download VPN para o sistema iOS. Mas não é só para essa situação que a VPN serve!

Ela também pode ser configurada para usar a internet em casa. Dessa forma, todo o tráfego será 100% criptografado, adicionando mais segurança para todos os usuários.

6 – Manter o roteador no meio da casa

Além de distribuir melhor o sinal da internet, manter o roteador no meio da casa ajuda a dificultar o acesso de pessoas indesejadas – quem está passando pela rua, por exemplo.

7 – Evitar o WPS

O WPS é um recurso que permite se conectar sem precisar digitar uma grande senha. O acesso pode ser feito por meio de um PIN de oito caracteres ou de um botão. Nos dois casos, a rede de internet pode estar comprometida, assim como os dados disponíveis. Então, o ideal é desativar o WPS, mesmo ele oferecendo praticidade para o dia a dia.

8 – Proteger os aparelhos

De nada adianta proteger o Wi-Fi, se os dispositivos estiverem vulneráveis. Seja para celular, notebook, desktop ou até tablet, é necessário:

● Instalar antivírus/malwares;

● Instalar VPN;

● Programar varreduras de segurança;

● Manter o sistema atualizado.

Ainda que os hackers estejam evoluindo nas técnicas para roubar dados, há medidas simples que podem evitar os ataques ou, pelo menos, diminuir os prejuízos para os usuários. Afinal, os crimes cibernéticos estão cada vez mais reais e merecem atenção de todos.

O que surgiu como uma brincadeira é hoje um dos fenômenos mais recorrentes das redes sociais no mundo.

Um adolescente! Como o famoso #TBT surgiu há mais de 15 anos

Utilizar as redes sociais é uma prática comum na vida de muitas pessoas. Para quem não está tão acostumado com cada uma das plataformas, o site 365dicas.com tem dicas interessantes sobre como navegar, publicar fotos e atrair a atenção cada vez maior de seguidores. Uma dessas práticas está na utilização da hashtag tbt.

É quase um hábito publicar uma foto antiga em uma quinta-feira com a tal hashtag. A moda pegou não só os anônimos, mas também artistas que querem lembrar um show inesquecível, uma novela marcante ou um momento especial na carreira. Não importa se você é famoso ou não: o tbt é utilizado de forma geral nas redes sociais. O que pouca gente sabe é como essa moda foi criada.

Tudo começou em 2006, quando o adolescente de 15 anos Matt Halfhill pensou que poderia haver uma oportunidade de criar palavras-chave, tags, frases curtas, para publicação em fóruns de internet que estivessem debatendo os tênis da moda, sua paixão à época.

Por isso, ele começou a pensar em bordões que pudessem mobilizar as discussões nas redes nos blogs e chats sobre o tema. Havia, por exemplo, uma tag chamada “launch reminder”, que em tradução livre significa “Lembrete de Lançamento”, para informar sobre lançamentos. A sigla TBT, que em inglês significa “Throwback Thursday”, algo como “quinta-feira passada”, servia para que o jovem falasse sobre modelos antigos de tênis que ele gostava.

Em 2011, o fenômeno da hashtag apareceu no Instagram. A primeira foto a utilizar o tbt aconteceu em um ensaio fotográfico. Era uma foto de carros de brinquedo da marca Hot Wheels, com um filtro que davam um aspecto antigo à imagem.

Mal sabia Halfhill que o TBT se transformaria em um fenômeno mundial. A hashtag #tbt já foi usada 193 milhões de vezes no Instagram e #throwbackth cerca de 38 milhões de vezes, de acordo com uma porta-voz da empresa. Nomes como Kim Kardashian , Beyoncé , Michelle Obama já utilizaram a hashtag para ilustrar um momento de duas vidas.

Em uma entrevista recente à mídia norte-americana, o criador do tbt disse que a explicação original para o termo passava por uma espécie de passatempo que ele mantém até hoje: “Eu sou um grande fã de camisetas antigas, como camisetas de futebol retrô, então simplesmente me ocorreu realçar isso na internet”.

Halfhill mantém um site na internet, o Nicekicks, com 3,5 milhões de leitores mensais, e também se transformou em uma loja física de tênis em Austin, nos EUA. Ele mantém sua atuação na internet postando coisas antigas, com tênis, roupas, revistas, tudo com o slogan que ele ajudou a criar e que se espalhou pelo mundo rapidamente nos últimos 15 anos.

No Twitter, onde a hashtag também é utilizada, embora com menos frequência, o registro mais antigo é de agosto de 2007, mas a foto não está mais online. Há também uma foto de agosto de 2008, postada por uma mulher no sul da Califórnia. Os dados são da própria plataforma.

O criador da hashtag nunca soube explicar ao certo a decisão de escolher a quinta- feira como o dia da postagem. Ao acaso, o jovem de 15 anos mudou a forma como o mundo se relaciona com o passado nas redes sociais. tentou explicar o que tudo isso significa. “Nós, seres humanos, nos tornamos produtos de nossas experiências anteriores. Precisamos contar histórias.”