Você já escutou alguma vez que da pra morrer de tesão? Vamos descobrir agora!
Da pra morrer de tesão?
Sim! Morrer de tesão é possível, embora raro. Sentir um desejo descontrolado pode, de fato, ser fatal, mas o motivo não é tão empolgante: o corpo passa por mudanças fisiológicas durante o sexo, como o aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca e respiratória, o que pode tornar os problemas cardíacos ainda mais graves.
Segundo a revista Superinteressante, o perigo de morrer de tesão existe, mas é baixo, com chances de apenas 2%. Essa probabilidade é menor do que morrer durante uma caminhada, por exemplo, e vale para homens e mulheres. No entanto, os homens correm mais riscos: para cada dez homens que morrem transando, apenas uma mulher vem a óbito.
Outras formas de morrer de tesão
Morrer de tesão é possível SIM, mas geralmente isso envolve algum problema de saúde que já possa existir e não somente do sexo em si.
Claudio Gil Araújo, médico do esporte e professor do Instituto do Coração da UFRJ, explica que essas fatalidades são raras.
Uma revisão de quase 130 artigos publicada no Canadian Journal of Cardiology mostrou que a morte cardíaca súbita durante o sexo é muito rara, ocorrendo em apenas 2% das mortes relacionadas à atividade física.
O sexo é considerado um exercício de baixa intensidade, com riscos ainda menores para pessoas saudáveis.
Segundo Araújo, é mais fácil ganhar na loteria do que morrer durante o sexo.
Muitas mortes relacionadas ao sexo estão ligadas ao uso de drogas, estimulantes e álcool, que podem sobrecarregar o coração.
Doenças cardíacas não diagnosticadas também são um fator de risco.
Quem corre os riscos de morrer de tesão?
Pessoas com problemas cardíacos ou pulmonares correm mais riscos e precisam de orientação adequada.
Doenças cardíacas mais perigosas nesse contexto incluem a doença coronária grave, insuficiência cardíaca e pacientes com ponte de safena.
Após um infarto, é recomendado esperar cerca de dois meses para a recuperação total antes de retomar a vida sexual gradativamente.
Para ajudar a prevenir problemas durante o sexo, o médico Cláudio Araújo criou o método KiTOMI, que classifica os pacientes em três grupos de risco: baixo, intermediário e alto.
Pacientes de baixo risco podem realizar todas as atividades (KiTOMI), os de risco intermediário devem evitar o ato sexual em si (KiTOM), e os de alto risco estão limitados a interações leves, como beijos e toques (KiT).
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