O mercúrio é um metal pesado. Sob condições normais, é encontrado em baixas concentrações no ambiente, e é naturalmente liberado devido a processos erosivos e erupções vulcânicas. Em contrapartida, o setor eletroeletrônico gera também uma quantidade expressiva de resíduos que contêm mercúrio. Podemos encontrá-lo em baterias, pilhas e celulares, que normalmente são descartados em aterros sanitários sem o devido tratamento.

Sabemos que o contato nosso com o mercúrio pode ocasionar diversos problemas de saúde. O mercúrio e seus derivados são mais solúveis no sangue do que na água e se acumulam nos tecidos, causando lesões graves. Os rins, fígado, aparelho digestivo e sistema nervoso central podem ser seriamente afetados. Por ser capaz de ultrapassar as biomembranas, torna-se bastante perigoso à saúde.

A forma mais comum de contaminação é decorrente do lançamento do metal pesado em ecossistemas aquáticos naturais. Uma vez presente no rio, o metal já não pode ser destruído. Torna-se altamente reativo. Os responsáveis, na maioria das vezes, são as indústrias, que despejam resíduos em cursos d’águas. Este tipo de acidente ocorre com metalúrgicas, indústrias de tintas e de plásticos PVC, entre outras.

Agora, o que aconteceria se você pulasse em uma piscina de mercúrio? Para supormos tal loucura, primeiramente, é preciso levar em consideração o fato de você estar vestido com uma roupa especial. O traje irá, claro, protegê-lo contra qualquer risco de contaminação. Acredite ou não, você iria flutuar, nem que você estivesse usando uma daquelas sandália de festa com aqueles saltos pontiagudos.

Isso acontece porque o mercúrio pesaria cerca de 13,5 gramas por centímetro cúbico. A água, por exemplo, pesa 1 grama por centímetro cúbico. Agora, e se utilizássemos um objetivo de ferro, como por exemplo uma bola de canhão? Ela também flutuaria. Uma bala de canhão pesa em média 7,8 kg, bem menos que o mercúrio da nossa suposta piscina. Obviamente, uma bala de canhão não flutua na água, mas como o mercúrio é muito denso, a massa de uma bala de canhão não é suficiente para quebrar a superfície da piscina de mercúrio.

História e características do mercúrio

O mercúrio é um metal prateado. Em sua temperatura normal, é líquido e inodoro. Não é um bom condutor de calor se comparado a outros metais, entretanto, é um bom condutor de eletricidade. Estabelece liga metálica facilmente como muitos outros metais, como o ouro ou a prata. É insolúvel em água e solúvel em ácido nítrico. É um produto perigoso quando inalado, ingerido ou posto em contato com a pele. É compatível com o ácido nítrico concentrado, acetileno, amoníaco, cloro e com outros ametais.

Descoberto ainda na Grécia antiga, foi um dos primeiros elementos a ser estudado. Pode ser usado em termômetros, barômetros, lâmpada fluorescentes, medicamentos, espelhos, detonadores, corantes, contadores, pilhas e outros. Seu uso mais antigo, desconsiderando a sua aplicação na mineração do ouro e da prata, foi na fabricação de espelhos. Atualmente, foi substituído nos tratamentos dentários pelo bismuto, que apresenta propriedades semelhantes, porém é ligeiramente menos tóxico.

O mercúrio é transportado quando está em estado líquido. Deve ser armazenado em locais frios, secos, bem ventilados, protegido da radiação solar e de fontes de calor e ignição. Não deve estar próximo de ácido nítrico concentrado, acetileno, amoníaco e cloro. Deve ser guardado em recipientes resistentes à corrosão e fechados hermeticamente.

2018 foi considerado o ano mais quente dos oceanos e o quarto mais quente da história do planeta e fez com que muitas pessoas tirassem os shorts e as roupas de banho do armário. O aquecimento global impacta sobre diferentes regiões da Terra de diferentes maneiras. Acredita-se que aqueles países que menos fazem emissões de gases de efeito estufa sofrerão as consequências mais severas. Além de que, países da África Ocidental tendem a enfrentar uma escassez severa de alimentos. Isso devido as ondas de calor que afetam a produção agrícola. As ilhas banhadas pelo Oceano Pacifico, por exemplo, estão ameaçadas de desaparecimento devido às elevações dos mares. Pensando em todos esses problemas, hoje, listamos para vocês, alguns dos países que provavelmente mais serão afetados pelas mudanças climáticas em decorrência do aquecimento global.

1 – Índia

Índia

De acordo com um estudo de 2016, cerca de 25% de todas as mortes em relação as mudanças no clima global poderiam ocorrer na Índia. Isso devido à diminuição da disponibilidade de alimentos até 2050. O aumento no calor e o clima extremo ameaçam reduzir o rendimento das colheitas e até mesmo o valor nutricional dos alimentos. Na Índia, o ritmo das colheitas já se encontra em declínio.

2 – Namíbia

Namíbia

Na Namíbia, uma seca foi responsável por deixar 1 de cada 5 pessoas sem ter o que comer. Animais e humanos estavam passando fome. O governo então anunciou que venderia mais de mil animais selvagens para salvá-los da morte e arrecadar dinheiro para combater a fome no país. De acordo com o Ministério da Agricultura, houve uma redução de 53% no rendimento das culturas devido à seca. Em 2050, a Namíbia pode ser até 45% mais vulnerável a situações de segurança alimentar do que em 2010.

3 – Mauritânia

Mauritânia

No país africano, 90% de toda agricultura é direcionada para a subsistência, portanto, o sucesso das colheitas é de suma importância. E é exatamente por esse motivo que o país se torna tão suscetível às mudanças climáticas. Segundo o Banco Mundial, a Mauritânia deve sofrer um mês extra de calor, com temperaturas acima dos 35º C, a cada ano até 2050. Além do mais, é possível que as temporadas de chuvas diminuam e que sejam mais intensas, causando inundações. Porém, durante todo o restante do ano, tudo estará cada vez mais seco.

4 – China

China

A China deve enfrentar o maior número de mortes por insegurança alimentar devido as mudanças climáticas. Estima-se que serão até 308 mortes por milhão de pessoas. O que totalizam mais de 330 mil mortes no total, ou 47% da perda mundial de vidas devido à escassez de alimentos relacionados ao clima. Tudo isso devido as vulnerabilidades do país em relação a desastres naturais como secas, inundações e tempestades. Todos sendo eventos que afetam as terras agrícolas.

E isso deve piorar à medida que o nível do mar subir e as ondas de calor se tornarem ainda mais frequentes. Acredita-se que, algumas partes da China, podem se tornar inabitáveis até o final do século XXI.

De acordo com o que acreditam arqueólogos britânicos e egípcios, Nefertiti, a monarca feminina, pode estar enterrada em uma câmara secreta no túmulo do rei Tutancâmon. Um escaneamento de alta resolução sugere que o túmulo do rei-menino do Antigo Egito contém passagens para duas câmaras ocultas.

Uma dessas passagens poderia ser o túmulo da rainha Nefertiti. Caso a informação seja comprovada, essa pode ser a descoberta mais significativa deste século. Além disso, poderia trazer também esclarecimentos sobre um período que continua sendo um mistério. Nefertiti, cuja beleza do rosto foi imortalizada desde 3.300 anos atrás, morreu no século 14 a. C.

Para Nicholas Reeves, egiptologista britânico, o mausoléu de Tutancâmon pode ter sido originalmente, sim, ocupado por Nefertiti, já que ela é considerada por muitos especialistas como madrasta do rei-menino. Reeves acredita também que seus restos, intocados, estão atrás do que ele acredita ser uma parede divisória. Algo com mais de 3.000 anos.

A descoberta, apesar do frenético interesse internacional, poderia ofuscar a própria descoberta de Tutancâmon. As imagens, feitas com radar e câmeras térmicas, podem ajudar a determinar se há mesmo salas secretas no ambiente em questão. Além dos elementos que podem estar ali, como diversas jóias, braceletes e corrente de ouro, livros, etc.

O próximo passo é a realização de estudos de radar no local. Tais investigações podem começar dentro de um ou três meses. Por muito tempo, especialistas têm procurado entender como o túmulo de Tutancâmon pode ser menor do que o de outros faraós e porque seu formato se assemelha mais ao das rainhas egípcias da época.

Egiptólogos nunca souberam determinar onde realmente Nefertiti morreu e onde foi sepultada. Por muito tempo, acreditou-se que ela morreu durante o reinado do marido, Aquenáton (Amenófis IV), o que sugere que ela possa ter sido enterrada em Amarna, local onde o seu busto foi encontrado, em 1912. No entanto, recentemente, a maioria dos especialistas, incluindo Reeves, passou a acreditar que ela sobreviveu a Aquenáton e que pode ter governado o Egito por um breve período.

Nefertiti foi a rainha da XVIII dinastia do Antigo Egito. Foi a esposa principal do faraó Amenófis IV, mais conhecido como Aquenáton. Nefertiti e o seu esposo criaram, na época, uma revolução religiosa. Nesta, passaram a adorar apenas um deus, Áton – ou disco solar. Ao lado de seu companheiro, criou o período mais próspero da história do Antigo Egito. Tornou-se famosa pelo seu busto, atualmente exposto no Neues Museum, em Berlim. É um dos objetos de arte do Antigo Egito mais copiados. O busto exemplifica a compreensão que os antigos egípcios tinham a respeito das proporções faciais realistas.

As origens familiares de Nefertiti não são certas. Investigadores acreditam que ela era de origem estrangeira. Foi identificada, por alguns autores, como Tadukhipa, filha do rei Tusserata, do Reino de Mitani, um império que existiu e que hoje compõe a região oriental da Turquia. Sabe-se que, durante o reinado de Amenófis III, chegaram ao Egito cerca de trezentas mulheres de Mitani para integrar o harém do rei. A chegada das mulheres foi vista como um gesto de amizade daquele império com o Egito. Sendo assim, Nefertiti pode ter sido uma dessas mulheres, que adotou um nome egípcio e os costumes do país.